Tuesday, October 25, 2005

Incomodidade (III)

Dos apoiantes blogosféricos de Soares, porque já provaram que quem lhes estimula o intelecto e dá ligeireza à pena é...Cavaco!

4 comments:

João Pinto e Castro said...

É isso mesmo: estimula o intelecto.

Rui Martins said...

O vazio da candidatura de Cavaco só é comparável à nulidade da de Soares.

Ambos pertencem à classe política que arruinou Portugal e malbaratou as possibilidades de nos tornarmos num país desenvolvido.

Quando se compara o estado de desenvolvimento da Espanha e da Irlanda com o nosso, e se reconhece o papel que estas duas figuras tiveram na nossa Democracia é impossível não reconhecer neles grandes responsabilidades por esse atraso.

É preciso terem muita lata para surgirem agora como "salvadores da pátria..."

crack said...

Caro João Pinto e Castro

O crackdown regista, com apreço, a sua passagem por aqui, e fá-lo por uma dupla razão:
- por ser o seu blogue pessoal, o blogo existo, uma leitura de referência para este aprendiz de feiticeiro;
- por não podermos esquecer que, agora, representa esse produto "em alta" na blogosfera, o Super Mário, sobre o qual já rabisquei umas notinhas, não completamente laudatórias.

Não deixei de registar, também, a oportunidade da fina ironia do seu comentário, que, por outro lado, só vem justificar o espanto que a linha editorial do Super Mário me mereceu. Intelecto, não está em causa que exista na equipa, lastima-se é que tenha hibernado, ao que parece por tempo indeterminado!
Desejo um bom trabalho no blogue não oficial de apoio à candidatura Soares. O pluralismo de opiniões nunca fez mal a ninguém, e à democracia muito menos. É preciso apenas que não haja golpes baixos e que o debate seja elevado. O país, e os candidatos, merecem-no.

crack said...

Caro Rui Martins

Julgo que todos gostaríamos de ter um plantel de jogadores renovado, mas não é assim. Lá teremos que ir a jogo com estes cavalheiros de pernas cansadas e respiração ofegante, carregando um passado de glórias e fracassos, que nos fazem antever uma temporada de caneladas e faltas graves, a merecerem já cartão amarelo, ainda estão agora a entrar em campo.
Mais a sério, poderíamos discutir a renovação das elites políticas, mas como poderemos advogá-la se não somos apetentes pela participação cívica, se os partidos são escolas de carreirismo e porreirismo político, se os poderes instalados não criam as condições à sua própria renovação?