«Por meio da morte ou da doença, da pobreza ou da voz do dever, cada um de nós é forçado a aprender que o mundo não foi feito para nós e que, não importa quão belas as coisas que almejamos, o destino pode, não obstante, proibi-las.»
Bertrand Russell
Tuesday, October 25, 2005
Incomodidade (III)
Dos apoiantes blogosféricos de Soares, porque já provaram que quem lhes estimula o intelecto e dá ligeireza à pena é...Cavaco!
O vazio da candidatura de Cavaco só é comparável à nulidade da de Soares.
Ambos pertencem à classe política que arruinou Portugal e malbaratou as possibilidades de nos tornarmos num país desenvolvido.
Quando se compara o estado de desenvolvimento da Espanha e da Irlanda com o nosso, e se reconhece o papel que estas duas figuras tiveram na nossa Democracia é impossível não reconhecer neles grandes responsabilidades por esse atraso.
É preciso terem muita lata para surgirem agora como "salvadores da pátria..."
O crackdown regista, com apreço, a sua passagem por aqui, e fá-lo por uma dupla razão: - por ser o seu blogue pessoal, o blogo existo, uma leitura de referência para este aprendiz de feiticeiro; - por não podermos esquecer que, agora, representa esse produto "em alta" na blogosfera, o Super Mário, sobre o qual já rabisquei umas notinhas, não completamente laudatórias.
Não deixei de registar, também, a oportunidade da fina ironia do seu comentário, que, por outro lado, só vem justificar o espanto que a linha editorial do Super Mário me mereceu. Intelecto, não está em causa que exista na equipa, lastima-se é que tenha hibernado, ao que parece por tempo indeterminado! Desejo um bom trabalho no blogue não oficial de apoio à candidatura Soares. O pluralismo de opiniões nunca fez mal a ninguém, e à democracia muito menos. É preciso apenas que não haja golpes baixos e que o debate seja elevado. O país, e os candidatos, merecem-no.
Julgo que todos gostaríamos de ter um plantel de jogadores renovado, mas não é assim. Lá teremos que ir a jogo com estes cavalheiros de pernas cansadas e respiração ofegante, carregando um passado de glórias e fracassos, que nos fazem antever uma temporada de caneladas e faltas graves, a merecerem já cartão amarelo, ainda estão agora a entrar em campo. Mais a sério, poderíamos discutir a renovação das elites políticas, mas como poderemos advogá-la se não somos apetentes pela participação cívica, se os partidos são escolas de carreirismo e porreirismo político, se os poderes instalados não criam as condições à sua própria renovação?
4 comments:
É isso mesmo: estimula o intelecto.
O vazio da candidatura de Cavaco só é comparável à nulidade da de Soares.
Ambos pertencem à classe política que arruinou Portugal e malbaratou as possibilidades de nos tornarmos num país desenvolvido.
Quando se compara o estado de desenvolvimento da Espanha e da Irlanda com o nosso, e se reconhece o papel que estas duas figuras tiveram na nossa Democracia é impossível não reconhecer neles grandes responsabilidades por esse atraso.
É preciso terem muita lata para surgirem agora como "salvadores da pátria..."
Caro João Pinto e Castro
O crackdown regista, com apreço, a sua passagem por aqui, e fá-lo por uma dupla razão:
- por ser o seu blogue pessoal, o blogo existo, uma leitura de referência para este aprendiz de feiticeiro;
- por não podermos esquecer que, agora, representa esse produto "em alta" na blogosfera, o Super Mário, sobre o qual já rabisquei umas notinhas, não completamente laudatórias.
Não deixei de registar, também, a oportunidade da fina ironia do seu comentário, que, por outro lado, só vem justificar o espanto que a linha editorial do Super Mário me mereceu. Intelecto, não está em causa que exista na equipa, lastima-se é que tenha hibernado, ao que parece por tempo indeterminado!
Desejo um bom trabalho no blogue não oficial de apoio à candidatura Soares. O pluralismo de opiniões nunca fez mal a ninguém, e à democracia muito menos. É preciso apenas que não haja golpes baixos e que o debate seja elevado. O país, e os candidatos, merecem-no.
Caro Rui Martins
Julgo que todos gostaríamos de ter um plantel de jogadores renovado, mas não é assim. Lá teremos que ir a jogo com estes cavalheiros de pernas cansadas e respiração ofegante, carregando um passado de glórias e fracassos, que nos fazem antever uma temporada de caneladas e faltas graves, a merecerem já cartão amarelo, ainda estão agora a entrar em campo.
Mais a sério, poderíamos discutir a renovação das elites políticas, mas como poderemos advogá-la se não somos apetentes pela participação cívica, se os partidos são escolas de carreirismo e porreirismo político, se os poderes instalados não criam as condições à sua própria renovação?
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