Segundo o Diário Digital (11/10/2005), e de acordo com o Anuário Estatístico 2005, do Eurostat, "As regiões portuguesas eram em 2002 as que tinham uma percentagem menor de população com um nível de «estudos superiores» na União Europeia (...sendo que) a mais fraca proporção da população com um nível de estudos superiores de toda a UE foi observada na Madeira (5,1%), Açores (5,2%), Algarve (6,8%) e Região Norte (7,2%)."
Ao compararmos o nosso melhor índice, Lisboa - 14,8%, com a vizinha Espanha (entre os 18% de Castilla-La Mancha e os 34,1% do País Basco), percebemos o muito que há para fazer no domínio da educação, e talvez passemos a compreender melhor a investida espanhola aos interesses económicos portugueses.
Ainda segundo o mesmo jornal (07/10/2005), "Os resultados escolares dos alunos portugueses ainda estão abaixo da média dos países da Unesco face ao investimento feito na Educação". As razões apontadas no relatório para este insucesso, mereceram já, por parte do ME, uma jogada de antecipação, para amortecer o impacto dos resultados na opinião pública. Assim, foram tomadas decisões relativamente a apoio educativo suplementar a alunos em dificuldades (com mais de 3 negativas), tornando obrigatória a apresentação de planos de recuperação desses alunos. A medida parece nova, mas não é, inteiramente. Os resultados destas práticas de recuperação têm sido nulos, ou de pouco efeito, e as medidas agora tomadas são insuficientes, como reconhece a própria 5 de Outubro. Tenhamos esperança que, com elas, não se fique o ME pelo efeito útil de amortecer críticas e encontrar ocupação para os professores que se acotovelam pelas escolas, obrigados a aí permanecer sem que lhes tenham sido definidas actividades adequadas e necessárias. Uma estratégia para o futuro, precisa-se.
* dando o benefício da dúvida...
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