Friday, November 24, 2006

Contributos para a reflexão sobre o aborto


Bebé oculto

Constitucionalidade do ECD?

Talvez, quem sabe?
Mas, na 5 de Outubro, será que existe alguém que se preocupa com essas minudências?

O inverno do nosso descontentamento

Chuva muito intensa, sempre houve. Inundações, também. Ventos, quedas de árvores, linhas férreas e estradas cortadas, não são novidade para ninguém. Sempre que estes alertas com cores de pimentos de importação desatam a disparar no alvoroço dos media, só dou comigo a pensar no bom que seria termos a protecção civil e as televisões mais interessadas no que verdadeiramente conta para o bem-estar das populações, e menos centradas no espectáculo criado pelas suas necessidades de auto-alimentação.

Entusiasmos a despropósito

Escreve João Pinto e Castro, num post em que comentou a entrevista do Presidente Cavaco: «A insegurança é sempre um perigo, ainda mais no titular do supremo cargo público da República.». Se nos lembrarmos do consulado de Jorge Sampaio, no qual ele se terá inspirado, não podemos deixar de reconhecer que Pinto e Castro tem muita razão.
Só que Cavaco não é Sampaio, e, sobre a entrevista do Presidente, é mais pertinente a análise de Luciano Amaral. E mais preocupante, também, até porque há bastantes indícios de que ele não está a ver mal a coisa.

Monday, November 20, 2006

Santana Castilho diz o que outros não disseram

«1. Nos últimos tempos disse-se, citando a OCDE e para os denegrir, que os professores portugueses eram dos mais bem pagos da Europa. O que permitiu a notícia, glosada até à náusea, foi um gráfico que se refere apenas aos professores do secundário com 15 anos de serviço, em função do PIB por habitante, que é dos mais baixos da Europa. Na mesma página, logo por cima do gráfico utilizado, está outro, bem mais relevante, que ordena os professores em função do valor absoluto do salário. E nesse, num total de 31 países estudados, os professores portugueses ocupam a 20.ª posição! Mas, sobre isto, nada se disse!
2. Disse-se, aludindo ao mesmo estafado indicador, que somos dos que mais gastamos com a educação. Mas não se disse o que importa: que o dinheiro efectivo gasto por aluno nos atira para a 23.ª posição entre os 33 países examinados e que, mesmo em relação ao PIB, estamos, afinal, num miserável 19.º lugar.
3. Disse-se que a prioridade das prioridades era a qualificação dos portugueses, mas não se disse como se concilia isso com o corte de 4,2 por cento na educação básica e secundária e 8,2 por cento no ensino superior. Como tão-pouco se disse, do mesmo passo, que os subsídios pagos pelo Estado a alguns colégios privados cresceram exponencialmente, de 71 a 108 por cento, como se retira da matéria publicada no DR de 16 de Outubro!
4. Disse-se, ainda, alto e bom som, que os funcionários do Estado estavam mais bem pagos que os privados. Mas não se disse que um estudo encomendado pelo Ministério das Finanças a uma consultora internacional (é moda agora adjudicar a consultoras externas e pagar-lhes a peso de ouro aquilo que os técnicos dos serviços sabem fazer) concluiu, e por isso foi silenciado, que os funcionários públicos ganham, em média, muito menos do que ganhariam se fizessem o mesmo trabalho para um patrão privado. E estamos a falar de diferenças que são, diz o estudo, de 30, 50, 70 ou mais que 100 por cento, em desfavor do funcionalismo público. Isto não se disse! As cerca de 300 páginas deste estudo estão, prudentemente, silenciadas na gaveta de Teixeira dos Santos.
5. Igualmente silenciados, porque não convém que se diga, estão os dados do Eurostat que mostram a inutilidade das medidas da ministra da Educação para a área: o abandono escolar precoce passou dos 38,6 por cento do ano passado para os 40 por cento deste ano, enquanto diminuiu por toda a Europa

Sunday, November 19, 2006

Lumière

M

Realizado em 1931, por Fritz Lang, M é considerado por muitos a sua obra-prima, apesar do reconhecimento generalizado por outras obras do realizador, como Metropolis, o filme que antecedeu este, ou o Testamento do Dr. Mabuse, que filmou imediatamente a seguir.

M narra a perseguição da polícia e do próprio submundo do crime a um psicopata assassino de crianças, e é o primeiro grande papel de Peter Lorre (1904-1964), um actor nascido na Hungria, mas que iniciou a sua carreira na Alemanha e na Áustria, mudando-se primeiro para Inglaterra, e depois para os Estados Unidos, para fugir ao nazismo. Com um tipo físico muito característico, os olhos salientes, a voz rouca e uma cara perturbantemente ingénua, a sua insuperável performance em M marcou-lhe toda a carreira, especializando-se em filmes negros e papéis de personagens inquietantes. Será recordado ainda pelos seus pequenos, mas marcantes, papéis secundários n'O Falcão de Malta e Casablanca, antes de a sua carreira ter entrado em declínio, na década de 50.

Saturday, November 18, 2006

Do mar e da memória

Pátria
Paquete construído em 1947, pela John Brown & Ca. Ld., assegurava carreiras regulares para a África portuguesa, ao serviço da Companhia Colonial de Navegação. Transportando cerca de 800 passageiros, era, na primeira metade dos anos 50, um dos maiores e mais rápidos paquetes portugueses, juntamente com o seu "gémeo", Império. Saiu de serviço em 1973.

Thursday, November 16, 2006

«Teu corpo é tudo o que brilha/Teu corpo é tudo o que cheira...»*


No caso da modelo espanhola Ester Cañadas, a transfiguração a que se submeteu, e que resulta evidente nestas fotos, teve como resultado um salto qualitativo na sua carreira internacional, e engordou a agenda de médicos e clínicas, que efectuam aumento dos lábios. Infelizmente, esta ânsia pela imagem que mais "vende", esta escravidão aos ditames da moda, que se vem generalizando a uma velocidade preocupante, nem sempre tem um final feliz. Já esta semana, a anorexia matou uma modelo brasileira, de 21 anos, mais uma vítima de padrões estéticos impostos pela indústria da moda, mas que estão hoje perfeitamente assimilados pelas nossas sociedades modernas, com nefastas consequências, sobretudo na população abaixo dos trinta anos. É tempo de remar contra esta tendência, como fez o município de Madrid.
*Manoel Bandeira

Voltar o feitiço contra o feiticeiro

Invoca a DREL, que "Estas práticas têm um efeito muito prejudicial na vivência da escola e promovem modelos de comportamento claramente negativos para a formação de crianças e jovens, enquanto pessoas e enquanto cidadãos".
Não percebo as críticas, que logo se fizeram ouvir, contra esta atitude firme da DREL, uma vez que mais não faz, do que remeter para a polícia casos que são de polícia. Agora, aberto o precedente, e muito bem, o que se exige é que este princípio se torne no procedimento recomendado às escolas para TODOS os actos dos alunos que são prejudiciais à «vivência da escola e promovem modelos de comportamento claramente negativos», como, por exemplo: agressões a colegas, professores e funcionários; actos de vandalismo contra as instalações escolares; assédio e actos de violência sexual sobre colegas; ameaças e extorsões; porte de armas, brancas e de fogo, e agressões com as mesmas, etc, etc...
Cada vez mais me convenço que as escolas e a classe docente não estão a ser capazes de usar, a seu favor, com celeridade e eficácia, as crispações desta ministra.

A fantasia é a mãe da satisfação, do humor, da arte de viver
Herman Hesse

Wednesday, November 15, 2006

Ainda a TLEBS

O título é do artigo de Vasco Graça Moura, no DN. Nele, aborda as várias áreas de problemas, que tão sofisticada terminologia linguística vem criar, não esquecendo como este será mais um bloqueio à aprendizagem e utilização do português em países do espaço lusófono. A este respeito, escreve ele: «considere-se a cooperação com os PALOP. Em África, onde o português é uma língua veicular, as estruturas do ensino são frágeis, os professores são poucos, a preparação pedagógica é deficiente, os livros são difíceis de obter e, muitas vezes, os instrumentos imprescindíveis de trabalho nesta matéria são aproveitamentos de materiais que já não são utilizados em Portugal. E onde, conforme as áreas da latinofonia ou da anglofonia, há uma grande concorrência de outras línguas europeias com a nossa. Já se pensou na trapalhada sem nome que a TLEBS ali vai gerar? Na confusão indescritível em que professores e alunos africanos vão ser lançados? Nos custos editoriais desnecessários em que as autoridades desses países terão de incorrer? As coisas anunciam-se de tal modo perturbantes que se acabará por desejar que, a bem da língua, a cooperação quanto ao ensino do português em África seja confiá-lo a professores brasileiros... » Pois é, assim se contribui para a divulgação e presença da língua e da cultura portuguesa em África!

«All things are artificial, for nature is the art of God.»*



Rafal Olbinsky

* Sir Thomas Browne

O TC aprovou o referendo ao aborto

Ao que dizem algumas línguas viperinas, há uns "ilustres" do PS, com interesses em clínicas especializadas em abortos, que já andam a fazer contas. Há gente muito mal intencionada...

Carmona Rodrigues rompeu a coligação na CML

Zangaram-se as comadres. Será que se descobrirão as verdades?

A ler

No Le Monde: «Les tentatives manquées de réformer le temps de service des professeurs».

«As suspeitas são entre os pensamentos o que os morcegos são entre os pássaros; voam sempre ao crepúsculo.»*

«Os estabelecimentos de ensino vão poder dar início, já a partir de Janeiro, a processos autónomos de recrutamento de docentes, com quem estabelecerão contratos individuais de trabalho.» Sendo esta uma boa decisão do ME, é caso para perguntar a razão que leva os sindicatos da educação a verem nesta transferência de competências para as escolas apenas riscos de «amiguismo e compadrio». Coitados dos professores, não lhes bastava uma ministra que constantemente os desconsidera, tinham de ter também representantes da própria classe a passar-lhes atestados de incompetência e venalidade.
* Francis Bacon

Cada corte tem o seu bobo

PSL voltou, e disse. Melhor faria ter ficado calado, mas, em verdade se diga, o bom senso nunca foi o seu forte.

Monday, November 13, 2006

À conta dos acordos com o MIT, o ministro da tutela, Mariano Gago, não parece preocupado com o desinteresse dos empregadores, que considera passageiro, mas a verdade é que largas centenas de jovens não encontram outra saída profissional, que não seja a renovação das bolsas. Claro que o que o ministro não diz, mas sabe, é que a maioria destes bolseiros deveriam ter já perdido essa qualidade e estarem a exercer as funções que exercem com contratos de trabalho, porque não estão em período de aprendizagem, mas a executar «funções científicas e técnicas especializadas, que de outra maneira não poderiam ser realizadas nessas instituições». Mais grave ainda, o caso de muitos bolseiros em ciência e tecnologia que exercem funções de natureza puramente técnica, em serviços do MCTES, para colmatarem a falta de pessoal técnico e técnico superior, nos respectivos quadros.
Convém lembrar que este problema foi criado pelo mesmo ministro, na sua anterior passagem pelo governo. Convém ter presente que, apesar da sua responsabilidade política, neste problema, Mariano Gago nada fez, até agora, para o resolver. Convém tirar deste exemplo uma lição - serão muitos, e graves, os problemas com que este país se irá deparar, quando, esgotado o seu ciclo e desfeito o véu da propaganda, o PS deixar atrás de si as consequências do que, efectivamente, vem fazendo.

Mentira e (in)consequência

José Sócrates tem vindo a dizer, e reafirmou-o no seu discurso de encerramento do Congresso do PS, que o seu governo vai dar prioridade à formação e qualificação das pessoas, o que, segundo as suas palavras, é a melhor aposta para tirar Portugal do atraso de desenvolvimento em que se encontra. Este discurso flui com as marcas da determinação de Sócrates, resulta bem nos media, entusiasma o público, mas, quando se apagam as luzes da ribalta, fica-se por aí, em termos de resultados práticos.
A desmentir este discurso de intenções, feito para o soundbyte, vamos sabendo: que os alunos do 1º ciclo estão em risco de não terem os tão propagandeados prolongamentos de horário, porque não há verbas orçamentadas para tal; que a educação especial definha à míngua de recursos alocados à mesma; que o programa de apoio à matemática sofre de anorexia financeira; que metade das universidades e vários politécnicos não têm dinheiro para pagar a professores, e muito menos para contratar professores para preencher os quadros, apesar de estes estarem a 64% de ocupação.
Está difícil descortinar a prioridade...

Sunday, November 12, 2006

O Congresso do PS

Muitos casamentos de conveniência, divórcios inevitáveis, um funeral - o do Partido Socialista, e um nascimento - o do Partido de Sócrates.
Nunca mais esta esquerda será a mesma.

Lumière

La Belle que voilà

Realizado em 1949 por Jean-Paul Le Chanois, conta, bem ao gosto francês, a história dramática de uma bailarina envolvida num triângulo de desejo, paixão e ciúme. De notável, a presença da que se tornaria uma das grandes damas do cinema francês, Michèle Morgan, aqui a contracenar com o que foi o seu segundo marido, Henri Vidal. Michèle, senhora de uma beleza clássica e imponente, trabalhou com alguns dos mais prestigiados realizadores das décadas de 40, 50 e 60, tanto em França, como em Hollywood. Após uma carreira de sucesso, dedicou-se à pintura e ao desenho de gravatas. Os seus magníficos olhos verdes, eternizados na tela, deram-lhe o mote para a autobiografia, «Avec ces yeux-là».

Do mar e da memória


Quanza
Navio misto, de carga e passageiros, construído por Blohm & Voss, em 1929, para a Companhia Nacional de Navegação. Manteve-se ao serviço, na carreira de África, até 1968.

Friday, November 10, 2006

Autoridade à deriva

Por cá, discutiu-se, timidamente, o bullying; em Valência, debateu-se, com coragem, o espaço de convivência entre a família e a escola. Nos dois casos, ficaram patentes os dois vértices de um problema, que aflige um número crescente de alunos, desorganiza o espaço escolar e prejudica as aprendizagens - a indisciplina/violência em meio escolar e a falta de autoridade dos pais.
A percepção, pela sociedade e, sobretudo, pelos decisores políticos, de que a violência em meio escolar não pode ser desligada da responsabilização das famílias, ajudará as escolas a exigirem, e obterem, os meios adequados para poderem enfrentar, com uma razoável margem de sucesso, o problema.
A aceitação de que as questões associadas à violência em meio escolar requerem uma atitude de aberta e descomplexada abordagem, por todas as partes envolvidas no processo educativo, centrando no reforço da autoridade dos professores a solução para o problema, é já uma realidade na maioria dos países. Ora, também neste domínio, os professores portugueses estão seriamente prejudicados pelo discurso da tutela, que lhes mina a autoridade e lhes restringe a margem de actuação, enquanto, infelizmente, os representantes da classe se têm deixado encostar "às tábuas" da discussão do Estatuto (assim servindo os interesses desta ministra), ignorando a necessidade de dar visibilidade, e trazer ao debate público, esta questão, tão determinante para o bom funcionamento das escolas, quanto para um desempenho eficiente e eficaz da actividade docente.

Um assombro??? Freud explicaria...

Quem diria, que o João Pinto e Castro gastava o seu tempo a imaginar tais coisas, e sempre!

A ler

«Eleições americanas: triunfo do proteccionismo? », por Tavares Moreira, no 4R - Quarta República.
«Understanding Gates», por James Mann, no Washington Post.

Tuesday, November 07, 2006

Une nouvelle approche pour combattre la dyslexie

Título de um artigo no Le Monde, que foca o trabalho do professor Orlando Alves da Silva, no domínio da dislexia.
«...dyslexie. Un trouble spécifique de la lecture et de l'écriture qui touche de 5 % à 10 % des enfants et leur fait confondre les lettres, handicapant gravement leur scolarité.C'est dire l'espoir que présente dans ce domaine toute innovation médicale. Comme celle, par exemple, du professeur Orlando Alves da Silva, chef du service d'ophtalmologie de l'hôpital universitaire de Lisbonne. Depuis plus de vingt ans, ce médecin affirme que les enfants dyslexiques n'ont pas seulement des difficultés de lecture, mais présentent également des troubles de la proprioception, sorte de "sixième sens" grâce auquel nous avons conscience de notre posture

Dificuldades no ensino superior politécnico

Sendo o Ministério de Mariano Gago o que mais lucra no OE de 2007, a situação não se compreende, a não ser pelo facto de o ministro se esquecer, frequentemente, que tutela, também, o ensino superior.

Boa decisão

As escolas estão autorizadas a decidirem sobre obras a efectuar, até 4500€.
É mais um peso que sai de cima dos ombros da administração educativa, mas há uma inegável vantagem para todas as partes envolvidas.

Monday, November 06, 2006

A condenação à morte de Saddam

O que choca é o cinismo de algumas reacções.

Negociação suplementar do ECD

Um nado-morto.

A eficiência da ministra da educação

No DN dá-se hoje honras de 1ª página à situação criada por mais uma das argoladas da equipa da educação - os pais estão a ser chamados a pagarem os prolongamentos de horário nas escolas do 1º ciclo, porque os montantes orçamentados pelo ME foram trabalhados em cima do joelho, isto é, acabaram revelando-se curtos. Note-se que, apesar de tudo, há uma enorme benevolência da minha parte, ao atribuir esta falha a um erro técnico, porque, se esta foi intencional, então, para além da incompetência, estará algo muito pior em causa.
Aceitando que se trata de um erro, mais um dos muitos desta ministra, pergunta-se: o que lucraram os clientes do sistema com a imposição deste prolongamento de horário, imposto a ferros por uma ministra autista, surda a todo o aconselhamento, que lhe parecesse minimamente contrário à sua sanha em castigar professores? Para que se desmantelaram estruturas, que respondiam, com eficácia, às necessidades das famílias? Quem prestará, agora, contas do insucesso de mais este golpe de mau génio da ministra?
Há muito tempo que os professores, e muitas direcções de escolas, alertam para que, entre o que a propaganda do governo nos quer fazer acreditar que está a ser levado a cabo como acções de melhoria na educação, e a realidade, vai um passo de gigante, mas só a evidência dos erros poderá desmontar, de vez, a enorme mistificação de que o sector está a ser vítima. Demorou, ainda vai levar mais tempo, mas a verdade não poderá deixar de vir ao de cima. Será, contudo, demasiado tarde. Já hoje é, aliás. Talvez por saber isso, Sócrates não se importe de manter tudo como está.

Friday, November 03, 2006

"Passam aqui uns rios" *

Num elucidativo artigo, em que evidencia as enormes dificuldades que os transeuntes lisboetas enfrentam, de cada vez que chove, Fernanda Câncio remata assim: «como mandar parar de chover pode não ser uma opção, talvez resulte pensar um bocadinho a cidade para quem nela caminha e para quem nela se desloca de transportes públicos, em vez de concentrar todas as prioridades no fluxo dos que a vêem passar da janela do automóvel. Quando se exortam os cidadãos a prescindir do transporte individual em nome da salvação, já não da pátria, mas do mundo, é capaz de ser boa ideia não fazer disso um martírio.» Nem mais!
* Artigo de opinião no DN, por Fernanda Câncio

O domínio da sentimentalidade, ou como crescer em sabedoria

«...arrumar a papelada é sempre uma viagem ao passado e um reviver das recordações através de bocadinhos de papel. E é sempre um exercício de domínio da sentimentalidade, porque só fica o que é importante e útil. Tudo o resto vai embora, para dar espaço aos novos papéis e fragmentos dos dias por vir!» - Some Like it Hot.

Thursday, November 02, 2006

We have kaos in the garden*



"Esta bruxa tem percorrido o jardim a distribuir maças vermelhas envenenadas por professores, alunos e pais. Tenham medo, muito medo." - Aqui.

* Pode questionar-se o bom gosto, mas não o sentido de oportunidade e o humor, que, frequentemente, está presente nas "figurinhas" deste blog.