Realizado em 1949 por Jean-Paul Le Chanois, conta, bem ao gosto francês, a história dramática de uma bailarina envolvida num triângulo de desejo, paixão e ciúme. De notável, a presença da que se tornaria uma das grandes damas do cinema francês, Michèle Morgan, aqui a contracenar com o que foi o seu segundo marido, Henri Vidal. Michèle, senhora de uma beleza clássica e imponente, trabalhou com alguns dos mais prestigiados realizadores das décadas de 40, 50 e 60, tanto em França, como em Hollywood. Após uma carreira de sucesso, dedicou-se à pintura e ao desenho de gravatas. Os seus magníficos olhos verdes, eternizados na tela, deram-lhe o mote para a autobiografia, «Avec ces yeux-là».
«Por meio da morte ou da doença, da pobreza ou da voz do dever, cada um de nós é forçado a aprender que o mundo não foi feito para nós e que, não importa quão belas as coisas que almejamos, o destino pode, não obstante, proibi-las.» Bertrand Russell
Sunday, November 12, 2006
Lumière
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