O título é do artigo de Vasco Graça Moura, no DN. Nele, aborda as várias áreas de problemas, que tão sofisticada terminologia linguística vem criar, não esquecendo como este será mais um bloqueio à aprendizagem e utilização do português em países do espaço lusófono. A este respeito, escreve ele: «considere-se a cooperação com os PALOP. Em África, onde o português é uma língua veicular, as estruturas do ensino são frágeis, os professores são poucos, a preparação pedagógica é deficiente, os livros são difíceis de obter e, muitas vezes, os instrumentos imprescindíveis de trabalho nesta matéria são aproveitamentos de materiais que já não são utilizados em Portugal. E onde, conforme as áreas da latinofonia ou da anglofonia, há uma grande concorrência de outras línguas europeias com a nossa. Já se pensou na trapalhada sem nome que a TLEBS ali vai gerar? Na confusão indescritível em que professores e alunos africanos vão ser lançados? Nos custos editoriais desnecessários em que as autoridades desses países terão de incorrer? As coisas anunciam-se de tal modo perturbantes que se acabará por desejar que, a bem da língua, a cooperação quanto ao ensino do português em África seja confiá-lo a professores brasileiros... » Pois é, assim se contribui para a divulgação e presença da língua e da cultura portuguesa em África!
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