Notícias nada animadoras, hoje, no DN:
«O indicador de actividade económica atingiu, em Agosto, o valor mais baixo em um ano e meio. (...) O INE (...) assinala que os dados sobre as exportações e sobre a procura externa dos principais parceiros comerciais de Portugal apontam para a manutenção de uma tendência de perda de quota de mercado das exportações nacionais.»
«A subida acentuada do desemprego está a fazer vítimas, também, entre os mais de 450 mil imigrantes legalizados em Portugal. Entre Junho de 2000 e o mesmo mês de 2004 o número de imigrantes a receber subsídio de desemprego quadruplicou, passando de 4462 para 20 895, de acordo com dados do Ministério do Trabalho e Segurança Social a que o DN teve acesso. Ou seja, este grupo representava já 5,1% do total de beneficiários de prestações de desemprego. »
«Os últimos dados do Instituto Nacional de Estatística (INE) indicam que emigraram 27 358 pessoas em 2003, um fluxo próximo do de 2002 (27 008), em que houve um aumento de 32,9% de emigrantes relativamente ao ano anterior. (...) Também o último Estudo Económico e Social Mundial das Nações Unidas refere os fluxos migratórios com origem em Portugal, facto que nos diferencia dos outros países do Sul tradicionalmente exportadores de mão-de-obra (Espanha, Itália e Grécia) e que deixaram de o ser. Entre 1990 e 2001 emigraram 108 mil portugueses.»
2 comments:
Resta saber as caracteristicas dessa nova vaga de imigração, que pelo certo será muito diferente das dos anos 60 - 80.
Será de integração e não de aforrar uns trocos para reinvestingir na aldeia para um Café e uma vivenda. Vão e querem integrar os filhos, pois são gente nova, que com muita dificuldade vai cá regressar.
Não me parece que Cavaco os vá segurar,...!
Os erros pagam-se caro!
sr
Ao comentador anónimo
Tudo é diferente dos anos 60-80 e a nossa emigração também. É mais periódica, sazonal, quase, ou então é um corte para a vida, como diz.
Quanto a segurá-los cá, não será Cavaco, ou Soares, porque tal não depende do presidente da república. Tem razão, os erros deste governo estão já a pagar-se muito caro, e ainda a procissão vai no adro.
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