Hoje, em Bruxelas, Sócrates foi o primeiro a propor uma pausa na ratificação do Tratado Constitucional, por tempo indeterminado. Seria caso para nos surpreendermos com esta reviravolta de opinião em quem até agora defendeu um referendo urgente de forma tão determinada, que até obrigou a uma alteração da CP, não fosse o facto de sabermos, há muito, que as convicções deste senhor são iguais áquilo com que pretendia alimentar a sua adorada incineradora.
Só que acredito que esta diligente pressa em advogar uma pausa cautelar tenha motivações bem mais mesquinhas, em período de discussão do orçamento comunitário. O que o coloca ao nível de um paquete de hotel: carrega as malas e recebe uma moedinha; pouco importa que o hotel seja de luxo e as malas Louis Vuitton.
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