Primeiro Não - 47% dos portugueses concorda com as medidas de austeridade, mas só com aquelas que não lhes tocam directamente.
Segundo Não - Um ilustre português é bom exemplo «do faço aos outros o que não quero que me façam a mim» - o Ministro das Finanças, esse mesmo, o que nos arrancou a tanga e nos está a deixar em pelota, acumula a reforma do Banco de Portugal com o ordenado de Ministro, qualquer coisita como 15 mil euros mensais. Diz o Senhor Ministro que «é um direito legal e legítimo». Por quem é, Senhor Ministro, tem toda a razão. Mas não é nos direitos legais e legítimos do «mexilhão» que V. Exa. está a mexer? Olhe que um exemplozito de cima caía bem - que tal abdicar do vencimento de ministro e desempenhar o cargo em regime de voluntariado? O défice agradece e sempre pode olhar-se ao espelho sem se enojar.
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