António Borges, em artigo publicado no Diário Económico, afirma ainda:
«não basta pôr as finanças do Estado em ordem para que a economia comece a crescer e as exportações e o investimento privado a acelerar. Para isso é preciso restabelecer a competitividade das empresas, recuperar a confiança dos empresários, assegurar que o investimento é canalisado para projectos realmente produtivos. Um vago plano tecnológico é muito pouco para se recuperar em todas as frentes o ímpeto necesário ao relançamento da economia. E é preocupante continuar a ouvir alguns ministros afirmarem que é o estado que deve liderar a economia, é pela mão do Estado que os principais sectores de investimento e de crescimento económico devem ser conduzidos, é só o Estado que deve dirigir a modernização dos serviços públicos. Com esta filosofia podemos estar certos de que muitas oportunidades se perderão e muitos recursos se dissiparão.O anúncio das medidas de combate ao ‘deficit’ orçamental e a apresentação de um cenário de estabilidade e crescimento muito próximo do ideal devem deixar em todos nós um sentimento de esperança que justifica um apoio genuíno. Se a execução não corresponder, ficaremos apenas com uma carga fiscal mais alta, um Estado ineficiente como sempre e uma economia ainda estagnada.»
* Eu, no lugar do Diário da República, passaria a ler os artigos até ao fim!
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