Quem o diz é Vicente Jorge Silva, a propósito de Alegre, em quem reconhece que :«conjugou utopia e realismo, sopro poético e pedagogia cívica, defesa de valores e pragmatismo político. Falou de pátria e orgulho nacional sem que isso soasse a velharias imprestáveis ou ridículas e deu-lhes um sentido moderno e cosmopolita. Recusou uma condenação simplista e retrógrada da globalização. Evitou deixar-se enredar, com uma habilidade inesperada, na guerrilha entre Soares e Cavaco. E ousou ser mais concreto do que os seus concorrentes, ao sugerir um pacto económico e social que ajude o País a sair da actual crise. »
A partilhar da opinião de VJS, o que nem é difícil, constatamos que o poeta cumpre a sua missão, ao seu melhor estilo, deixando falar na sua voz «a voz do vento», a recordar-nos que «sem precisarmos de sair do porto temos aqui à mão a terra da aventura.»
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