Sentenciava a minha avó, convicta de que esta "qualidade" permitiria sempre aos mais pequenos distinguirem, correctamente, o bom do mau. Vem isto a propósito da última reunião familiar em que, à volta da televisão, se acabou a debater, acaloradamente, as candidaturas presidenciais. Esgotado o argumentário dos adultos, na pausa de silêncio que sempre se faz, nestas circunstâncias, entre um assunto e outro, eis que remata o rapaz de sete anos, até aí entretido com uma "elaborada" pintura da cena familiar: o Mário Soares parece o Pai Natal.
Pronto o desenho, lá estava a vermelhusca personagem a cavalo num veículo espacial, em rota de colisão com a árvore de Natal e com as cabeças de vários elementos da família. E não é que estava igualzinho ao irrequieto (e distraído) candidato (a presidente de Lisboa, ao que ele diz)?!
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