«Mas tirando-se tantos e tão grandes proveitos da amizade, o maior de todos é o que faz conceber belas esperanças, para tudo que possa sobrevir, e não deixa que desfaleçam ou se acovardem os ânimos. Porque o verdadeiro amigo vê o outro como a uma imagem de si mesmo. E assim, se fazem presentes ou ausentes, fartos ou necessitados, poderosos ou fracos, e o que é mais difícil de crer, vivos ou mortos. Tal é a honra, o desejo, a memória que sempre os acompanha dos seus amigos.
(...)
Porém na amizade nada é fingido, nada dissimulado, tudo quanto nela há é verdadeiro e tudo provém da vontade. E assim, mais me parece que a amizade é filha da natureza do que da necessidade. E mais da aplicação da alma com certo sentido de amar que do pensamento das utilidades que poderá trazer.»
Porém na amizade nada é fingido, nada dissimulado, tudo quanto nela há é verdadeiro e tudo provém da vontade. E assim, mais me parece que a amizade é filha da natureza do que da necessidade. E mais da aplicação da alma com certo sentido de amar que do pensamento das utilidades que poderá trazer.»
Cícero
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