Num excelente post, na Grande Loja, José levanta a ponta do véu que encobre a verdadeira sede do(e) poder na cena internacional. Há muito que são essas teias conhecidas, mas nunca é de mais relembrá-las, sobretudo numa chamada tão oportuna à realidade portuguesa. Efectivamente, no contexto destes meandros da alta finança, uma análise retrospectiva dos factos políticos é elucidativa de como são de alguma forma despiciendas certas veleidades, de pendor democrático-folclórico, na condução e no desfecho de momentos cruciais da vida colectiva de vários países, nomeadamente o nosso.
Curiosamente, em quem tão bem traz à luz estas cabalísticas teias de poder, surpreende que não se incomode que «os grandes deste mundo se reunam e queiram discutir interesses comuns», mas que, com alguma «ingenuidade», apenas considere que o problema reside no facto de que «os grandes são muito poucos e não estão dispostos a largar o osso...assim de mão beijada». Será mesmo isto que aflige o autor do post? Ou esta sua «ingenuidade» reside no facto de também entender que o pior de tudo «será reduzir o poder mundial ao capitalismo e interesses americanos»?
* Il Gattopardo
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