Quem o escreve é Santana Castilho, hoje, no Público. Depois de recordar a «saga» das medidas que cada novo ministro tem ensaiado para resolver o défice crónico de resultados aceitáveis nesta disciplina, o autor alonga-se nos nefastos efeitos do que designa por pedagogia lírica, chamando, e muito bem, a atenção para o programa de matemática do 1º ciclo (origem dos grandes problemas que se detectam numa fase mais adiantada da escolaridade), passando pela formação inicial e contínua dos professores e pela correlação das aprendizagens entre a matemática e as restantes disciplinas. Um artigo a não perder por qualquer ministro da educação, como ele diz porque «a intervenção aqui é urgente e imprescindível, para orientar em vez de desorientar». Infelizmente, como ele também reconhece, «nós dissertamos maçadora e incompreensivelmente sobre objectivos pedagógicos e outras tretas», em lugar de agir.
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