Thursday, August 04, 2005

«Atrasos em dois terços dos processos de protecção de menores»

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O Público faz hoje primeira página com este título, a denunciar uma realidade preocupante, num país em que a morte e o abuso de crianças acontecem, infelizmente, com uma regularidade e violência capaz de gelar o mais indiferente. Com excepção dos diferentes responsáveis, ao que se constata, que prosseguem, rotineiramente, o tratamento de processos que deveriam ser objecto de excepcionais medidas de aceleração e tratamento eficaz.
Quantas mais crianças vão ter que ser violadas, violentadas, mortas, para que se ponha cobro a este escândalo?

2 comments:

Anonymous said...

E o clã dos Juízes continua a fazer "greve de zelo" defendendo os seus incompreensíveis privilégios? Porque não gozam um mês de férias, algures no ano, como toda a gente? Com estes gravíssimos casos que afectam crianças como podem estes senhores dormir à noite?

Muito bem observado, crack.

crack said...

Caro Rui Martins
Chama muito bem à pedra os senhores juízes, mais preocupados com as suas mordomias do que com a vida de seres humanos. Infelizmente, no que à negligência com processos envolvendo menores se refere, estão os senhores juízes em muito boa companhia de todos aqueles que tratam estes processos de forma administrativa, surda e cega às necessidades das pessoas a que respeitam.
Na sequência da morte de um menor vêm televisões e jornais a explorar o espectáculo da dor, salta o governo a prometer mundos e fundos, depois... o vazio, a burocracia habitual. Alguém já perguntou a este governo se cumpriu o que prometeu, investigando o funcionamento das CPCJ, dotando-as de mais meios humanos e técnicos, reformulando práticas, acelerando procedimentos, impondo rigor e responsabilização aos diferentes serviços? Ninguém perguntou, ninguém sabe, ninguém quer saber. Até à próxima Joana! Entretanto, há todos os dias crianças maltratadas, abusadas, violadas, no criminoso silêncio do que, infelizmente, já se tornou a rotina destes «profissionais» que, com um encolher de ombros «caritativo» tranquilizam a sua «consciência» à boa maneira do sr. engº: é a vida.
Eles dormem, meu amigo, em serviço.