Sunday, August 21, 2005

«A Ambiguidade é a Arte do Suspenso»*

Aqui há umas semanas, a Ministra da Educação anunciou cortes nas reduções dos horários dos professores e, entre outras razões, justificou a medida com a intenção criar mais lugares docentes.
A quem conhece o funcionamento e organização das escolas, a justificação pareceu absurda, por se prever que acontecesse exactamente o contrário, mas o estado de graça de que este governo ainda goza no que à educação diz respeito, calaram qualquer especulação sobre o assunto. Entretanto, as escolas começaram a aplicar as determinações do ME e verifica-se o que se esperava - provavelmente haverá cerca de 45000 professores sem emprego e um aumento muito significativo do número de horários zero em certos grupos disciplinares. A acrescentar a isto, reina o caos na regulação da componente não lectiva feita escola a escola e, em estabelecimentos de ensino sobrelotados, o apoio que as horas não lectivas cumpridas pelos professores nas escolas deveriam propiciar aos alunos é miragem. O que é lamentável, porque é nessas escolas em que mais falta faz esse apoio, quer como complemento curricular, quer como acompanhamento tutorial dos alunos. A pouco mais de 15 dias do início das aulas, estas situações não transparecem para a opinião pública, porque não merecem o interesse da comunicação social, mas as mesmas não deixam de estar a preocupar as escolas e são conhecidas pelos sindicatos do sector, pelas associações de professores e pela Confap. Para quando uma atitude?
*Ana Hatherly

4 comments:

Miguel Pinto said...

"Para quando uma atitude?" De quem? Dos sindicatos? Estão KO. Ainda não se levantaram da porrada e do desgaste da greve anterior. Das associações de professores? Os professores (poucos) que já regressaram de férias ainda não descarregaram as malas dos Fiates e dos Renaultes do campismo. Da Confap? O Sr. Abílio anda tão preocupado com as notas do seu rebento que ainda não pensou no assunto. Por outro lado, os meninos estarão mais tempo guardados nas escolas. Do ME? A coisa até está a correr bem. O fumo dos incêndios é muito denso.

crack said...

Caro Miguel Pinto
O seu comentário parece-me provar e explicar as razões pelas quais a minha pergunta se justificava.É exactamente porque os professores e seus representantes não têm força e ainda não recuperaram da estocada que o ME lhes deu, que este faz o que faz, e deixa por fazer o que não faz, sem consequências. Quanto à Confap, estas situações só vêm pôr a nu, para quem quiser ver,como, sob a batuta de Albino Almeida(interessado em servir-se da confederação como uma rampa de lançamento político), o que está em causa não são os interesses dos alunos, excepto talvez os dos seus próprios filhos e amigos.
Já quanto às coisas estarem a correr bem para o ME, depende da perspectiva - se é passar despercebido, fazer pouco e mal, ceder às pressões políticas, manter a máquina inoperacional, então, meu caro, está coberto de razão. O pior é que continuamos a perder anos e oportunidades, com custos que todos conhecemos.

AnaCristina said...

"SENHORES PROFESSORES (incluindo eu): Por que motivo se encontram preocupados? Afinal vocês acabam as férias a 31 de Agosto e as colocações saem a 30... qual é o vosso problema? Deixem-me acabar as férias, não no safari como o nosso Primeiro mas na Finlândia. Fui ver o que o Presidente da República referiu numa intervenção e vou transformar as escolas portuguesas em escolas semelhantes às finlandesas... nos tempos lectivos, nos materiais e também nos alunos!"--- Sra Milú Rodrigues

Foi isto que deixei escrito no Memórias soltas... e neste momento, a minha alma está destroçada fruto das horas que não durmo que já se reflectem no aspecto físico.
Somos tratados abaixo do abaixo de cão e ninguém resmunga. Cada um trata do seu umbigo! Reclama-se enquanto dói mas depois toda a gente esquece.
Boa sorte... a todos os profs.

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