...ou de como o provincianismo coexistiu, tanto com a solidez da formação académica do primeiro, como com a ausência de grandeza moral do segundo.
«Entre diplomas e certidões, fica a imagem de um percurso académico marcado pela ficção e pela ambição política. Mas fica sobretudo o retrato de um País pequeno, um País que reage ao snobismo com o provincianismo dos títulos académicos de circunstância. No fundo, é o velho Portugal da província, pobre e humilde que, chegado à capital, não consegue esconder o deslumbramento e o complexo de inferioridade. José Sócrates não é dado a estados-de-alma. Mas neste infantil episódio, Sócrates foi o rosto moderno de um Portugal antigo. Um Portugal distante do cidadão comum e em que a “excepção” e o “privilégio” são apenas a regra, logo a normalidade.»
1 comment:
Um Portugal a duas velocidades e com duas caras, em que as influências continuam a minar a credibilidade, o rigor e a transparência...
Sócrates começa agora a fraquejar e a mostrar as suas falhas, erros e omissões.
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