Exaltam-se os desocupados com as possíveis irregularidades na licenciatura de Sócrates. Exceptuado o facto de, com o escândalo, estar a ser posta em causa a seriedade (leia-se honestidade) do cidadão, pseudo-conivente em trapalhada destinada a abrilhantar-lhe a folha académica, o caso não aquece nem arrefece a este país de Socrática maioria absoluta, porque a seriedade do cavalheiro, no sentido que lhe dei, está profundamente ferida de oportunidade política, que lhe mina a natureza e âmbito (não trabalho na Universidade Independente, mas a generosidade também é a qualidade que cultivo, aos Domingos). Portanto, a licenciatura de Sócrates não passa de um fait-divers (e a OTA, hã?). Mas, para os que querem preocupar-se a sério com as habilitações do inquilino de São Bento, um conselho: olhem para os ministros, secretários de Estado, adjuntos, assessores, consultores e conselheiros oriundos do ISCTE, e investiguem o MBA, con distinção, que se diz ter feito naquele estabelecimento de ensino superior. É que os favores pagam-se, não é verdadde?
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