Informa o Portugal Diário que os professores não puderam hoje, o último dos dois dias em que poderiam fazê-lo, corrigir os erros nas suas candidaturas, por inoperância do sistema informático. Por seu lado, o ME desmente que tenha havido problemas com o sistema, avançando como prova as muitas correcções que foram efectuadas ao longo do dia.
Como começa a ser notório, pela repetição, os prazos apertados e o excesso de acessos, expectáveis, provocam sempre estes engarrafamentos no sistema. Já era tempo de a DGRHE ter aprendido com os erros do passado e ter prevenido a ocorrência destas constrangedoras situações.
5 comments:
Quem os manda guardar tudo para a última hora?
É o choque tecnológico meus caros!
O choque tecnológico, mais a contenção de despesas.
Dispôr de servidores que aguentem a quantidade de acessos e ter largura de banda suficiente que permita esses mesmos acessos, sai bastante caro.
Como se costuma dizer, "sol na eira e chuva no nabal" é que não vai dar (como não deu).
Cara Tropelias, tem toda a razão, a memória das pessoas é cada vez mais curta. E faz muito bem recordar os episódios daquele trágico período do concurso de 2004, que fez correr rios de tinta, para se arrumar na prateleira das notícias que já não interessam. Compare com o tratamento que é hoje dado aos assuntos da educação (e não só, claro)e nem acredita que o país é o mesmo, que os problemas se mantêm, ou agravaram, que o que está mal passa por estar bem e que a maior parte do que se diz que se faz ainda está no limbo das intenções.
Se, como diz, a vida é bela, nós é que damos cabo dela!
:)
Caro Luís, não deixa de ter razão, mas isso não é desculpa, pois não? O sistema deveria estar preparado para, em cada momento, aguentar o tecto dos previsíveis utilizadores.
Caro Anthrax
É um choque, com certeza, depararmo-nos com situações destas, que não deveriam ocorrer com a regularidade a que nos estão a habituar.
Mas, sabe o que penso? A culpa é nossa, que começámos a acreditar na propaganda do governo sobre a sua própria eficácia e eficiência. São situações destas, os relatórios do FMI, OCDE e BdP que nos fazem cair na real e ver que estamos a viver num reality show, que pagamos, principescamente, para ver.
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