Campos e Cunha escreveu e disse, desta feita sobre medidas de contenção da despesa e investimento público, e, de tal forma o fez, que foi o suficiente para surpreender o governo que (ainda) integra e provocar a histeria nas hostes socialistas, a que não pertence. Freitas do Amaral, se bem que em tom de solidária mea culpa, não deixa a outro críticas claras ao governo a que pertence, sobre o défice de comunicação e o erro estratégico que constituiram as promessas eleitorais do não aumento dos impostos.
Há quem veja nestas evidências de «mal-estar governativo» cisões no governo. Não vê de todo mal, pois há ministros que nem se falam, a não ser o estritamente necessário. Mas, para além da estratégia pessoal que estas intervenções de «independentes» não deixam de evidenciar, as mesmas acabam por se constituir uma parte importante no cenário que o governo criou como pano de fundo à sua altamente penalizadora actuação.
Adenda: A ler, sobre este tema, o que se escreve no Bloguítica (post 818), no Diário da República, no Blasfémias , no Arte da Fuga e n'O Acidental.
* Pablo Picasso
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