Não estando em causa a justeza da acção inspectiva relativamente a situações altamente criticáveis, e que só prejudicam a classe docente, a «libertação» desta notícia, desta forma, neste momento, demonstra que o ME guardou na manga uma arma de arremesso, com que que visa acirrar o descrédito da opinião pública contra os professores, no momento em que é o próprio ministério que está fragilizado com os erros do concurso de professores 2005. Efectivamente, deveriam estar a ser objecto de uma contestação muito determinada os serviços do ministério que executam o concurso, pelo que se vê com erros que o ME apenas atribui aos docentes, enquanto a nova tutela continua como a anterior - não toma as medidas que se impõem.
Sobre as conclusões desta acção inspectiva tão diligentemente recordada, apetece perguntar:
- quantos exames médicos já foram realizados?
- quais as suas conclusões?
- qual é, afinal, a percentagem de situações ilegais nos casos já finalizados?
- nos casos em que os exames médicos ainda não foram efectuados, qual é a situações dos docentes perante o concurso de 2005? e nos já concluídos?
A falta de transparência e o oportunismo desta notícia levam-nos a uma triste conclusão - lá pela 5 de Outubro eles mudam, mudam, mudam, mas os métodos são sempre os mesmos.
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