Thursday, April 14, 2005

Câmara Municipal de Lisboa - política de terra queimada

Em movimentações destinadas a sustentar a sua recandidatura, Santana Lopes está em guerra aberta com alguns dos seus colaboradores, muitos deles fervorosos apoiantes, no passado, e alguns dos quais se incluíam na sua lista de amigos.
O partido, ou a parte dele que manda, agora, não o quer como candidato. As suas possibilidades de uma reeleição são mínimas. A sua estratégia(?) é terrorista. O interesse dos munícipes é letra morta, tal como foi o dos portugueses, para um Santana egocêntrico e esquizofrénico.
Aqui está uma boa oportunidade para Marques Mendes se afirmar, evitando os equilíbrios aparelhísticos.

2 comments:

BSC said...

Ao que parece andamos preocupados com as mesmas questões, se bem que por razões diferentes...
Afinal de contas, ou muito me engano ou a candidatura do Santana para mim não será um problema!

crack said...

Francamente, BSC (muito gosto em lê-la aqui), não me parece que estejamos preocupados por razões muito diferentes. A todos os que vivem na capital, e até aos que não vivem, não pode deixar de preocupar um executivo camarário errático, perdido em mesquinhas lutas de poder, inconsequente nos actos, determinados estes por razões de oportunismo mediático e ao serviço de interesses pessoais.
Há uma certa dose de ingenuidade quando se pensa que outros não farão o mesmo, mas não podemos, só por isso, aceitar que nada mude.
Neste sentido, a candidatura de Santana é um problema para todos nós.