Segundo o JN, o Ministério da Educação admitiu «não ter uma visão global do problema, por falta de estatísticas», dado que são os estabelecimentos de ensino que fazem o controlo das faltas dos docentes.
Então, o «discurso oficial» sobre o grave problema que as faltas dos docentes efectivamente constituem baseia-se em quê? Suposições, a partir dos relatos dos amigos? A situação que se vive na escola do vizinho do primo da ministra? A «baldas» da professora que é a vizinha do 5º esq? Toma-se o todo pela parte? Feeling?
Bom, a notícia não diz, mas espero que este não tenha sido apenas mais um lamento dos actuais responsáveis da 5 de Outubro, e que tenha servido para anunciarem que vão resolver esta lacuna, de imediato. Esta, e outras, já agora, porque aquilo que o Ministério deveria saber sobre o «sistema» e não sabe é muito mais do que aquilo que sabe que não sabe.
1 comment:
Caro LS, em matéria de educação andamos há décadas a tomar decisões a partir de um conjunto de ideias feitas, seja sobre os «males do sistema», seja sobre «as virtualidades» de medidas importadas ao sabor da moda, para os combater.
Pior ainda, muitas vezes as decisões surgem a reboque das pressões dos média, eles próprios apenas «informados» (e a «informarem»)pelo diz-se, sabe-se, conta-se, estima-se, que suportam e dão origem a essas ideias feitas, cuja veracidade e fundamento ninguém no ME procura apurar.
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