Sunday, April 03, 2005

A interdição de Freitas do Amaral

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Hoje, em entrevista na SIC, a propósito da morte do Papa João Paulo II, que conheceu pessoalmente em duas situações formais, Diogo Freitas do Amaral cometeu dois erros imperdoáveis: primeiro, referindo-se ao Papa como João Paulo III; depois, dizendo que, em 1995, na sua deslocação à ONU, o Papa esteve com Kofi Annan, antes, ou depois, da sua entrevista com ele próprio, Freitas, sabendo-se que Kofi só exerce as actuais funções desde 1997.
O primeiro destes gravíssimos lapsos é inconcebível num Ministro dos Negócios Estrangeiros; o segundo, é ainda mais grave, porque mostra a incapacidade em recordar factos que ocorreram consigo próprio, em situações relevantes, logo obrigatoriamente memorizáveis.
Diz-se, no círculo de íntimos do Professor Freitas do Amaral, que ele está, de há uns anos a esta parte, profundamente afectado, psiquicamente. Senilidade precoce, avançam uns, doença do foro neurológico, atrevem-se outros.
Esta lamentável prestação televisiva confirmou ao país o que apenas alguns sabiam.
Impunha-se uma reacção do Governo.