Marques Mendes ganhou o Congresso e é o novo Presidente do partido. Durante doze longos minutos gelou o Congresso chamando os bois pelos nomes, só surpreendendo porque se está já demasiado habituado ao convencionalismo da oportunidade, que se quer manter preservada. Poderia ter-lhe custado uma derrota, dizem uns. Acabou por separar as águas, dentro do partido. Ficou como capital de credibilidade, para o exterior. Esperemos que seja mais do que um pontapé no animal ferido. A bem da nação!
Menezes tentou ir fazer a rodagem do carro a Pombal, mas levou um carro velho e não sabe conduzir. Saiu como entrou, emocionado.
Manuela Ferreira Leite fez o melhor discurso do Congresso. Marques Mendes sabe o que significa tê-la por perto, e não tão suficientemente perto, para que ele possa baixar a guarda. Incontornável, goste-se, ou não.
António Borges, sem ser candidato, viu a sua moção bater a de Menezes. Por agora está com Mendes. O tempo, de que precisa, poderá, ou não, ser-lhe benéfico. Depende mais de outros, do que dele, que os deuses lhe sejam favoráveis.
No comments:
Post a Comment