A imagem é do jacto da Embraer que, alegadamente, terá estado na origem da queda do avião brasileiro, de que resultaram 155 mortos. Muito oportunamente, JCS, no seu excelente Lóbi do Chá, chama a atenção para a coincidência de seguir a bordo um jornalista do New York Times, que publicou o seu testemunho sobre o acidente. Escreve este, a dado passo: «Without warning, I felt a terrific jolt and heard a loud bang, followed by an eerie silence, save for the hum of the engines. And then the three words I will never forget. “We’ve been hit,” said Henry Yandle, a fellow passenger standing in the aisle near the cockpit of the Embraer Legacy 600 jet. “Hit? By what?” I wondered. I lifted the shade. The sky was clear; the sun low in the sky. The rainforest went on forever. But there, at the end of the wing, was a jagged ridge, perhaps a foot high, where the five-foot-tall winglet was supposed to be. »
Do relato, ficamos ainda a saber um conjunto de factos, que podem não passar de casualidades, ou circunstâncias banais, que não introduzam suspeitas de que o acidente fosse mais do que isso mesmo, mas é interessante saber que a bordo do jacto que sobreviveu ao acidente seguiam executivos da Embraer e o novo proprietário do avião, que dirigiu o convite ao jornalista, e que a aterragem se tentou num aeroporto militar escondido na floresta («a military base hidden deep in the Amazon»).
Para além da terrífica experiência vivida, ao jornalista Joe Sharkey parece restar a opinião dos peritos para justificar o que, efectivamente, se terá passado: «Investigators are still trying to sort out what happened, and how — our smaller jet managed to stay aloft while a 737 that is longer, wider and more than three times as heavy, fell from the sky nose first.». O certo é que o Boeing comercial se despenhou, e não ficou ninguém para dar o seu testemunho.
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