(Os portugueses) «Quando questionados sobre a sua opinião relativamente às reformas na saúde, educação e administração pública, 47,1% disseram ser negativas, contra 35,9%, que defendem ser positivas. A estratégia orçamental do Governo também recebe nota negativa - 40% dos inquiridos disseram que não concordam com o rumo que tem sido seguido. Mais especificamente, em relação à introdução de uma taxa de internamento nos hospitais, 73,9% dos inquiridos disseram não concordar com a medida, contra 22,3%, que se mostraram a favor. Esta medida tem sido criticada por alguns elementos destacados do PS e a verdade é que os inquiridos que apresentam uma intenção de voto nesse partido também estão, na sua maioria (57,6%), em desacordo com ela. »
Isto, apesar da massiva propaganda do governo. O que seria, se a comunicação social não estivesse a ser encharcada, e a reproduzir, acefalamente, essas doses de propaganda?
ADENDA: No 4R - Quarta República, uma leitura de Tavares Moreira sobre a quebra das expectativas dos portugueses, excelentemente sintetizada nesta sua frase:«É pois muito natural também que, defrontados subitamente com um cenário real que é totalmente oposto àquele que durante meses a fio lhes foi prometido, a generalidade dos nossos concidadãos tenha aquela sensação de “murro no estômago” que é própria de quem se acha enganado em coisa séria.» Aconselha ele o governo a «rever – agora urgentemente – a estratégia de marketing que tem seguido, sob pena de vermos uma vez mais repetida a história do “feitiço que se volta contra o feiticeiro”», mas, para isso, seria necessário termos um governo verdadeiramente ao serviço dos seus concidadãos, o que não é o caso. Temo bem que, com o aproximar das eleições, a propaganda do governo se torne ainda mais agressiva.
No comments:
Post a Comment