Santana Lopes sentiu chegada a sua hora para cobrar de Marques Mendes uma liderança frágil e auto-defensiva, traduzida numa oposição errática e nada marcante, por deixar sem réplica os erros, omissões e inverdades do governo. A saída do velho leão das discotecas e bares de moda não será alheia a este Outubro, que vai negro para o governo, porque o faro (ou as estrelas) de Santana não falham na leitura da conjuntura política, sempre que esta lhe parece a mais favorável ao seu estilo e ambição. Infelizmente para este país, em que este governo, autista e autoritário, não tem oposição à altura da sua demagogia e propaganda, a memória das trapalhadas santanistas ainda está tão fresca, que, apesar de Mendes, até podemos ser levados a uma atitude compreensiva para com as trapalhadas deste governo. Arranjem-lhe umas loiras, inaugurem uns locais nocturnos, mas calem o homem!
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