(Sampaio)«Impôs condições, e num acesso de bravata um pouco idiota, prometeu “vigiar” o governo. Como se verifica hoje, a vigilância só existiu na cabeça do senhor Presidente. Se o país acorda hoje neste misto de ressaca e dor, foi precisamente porque a vigilância prometida pelo seu presidente não passou de uma promessa oca. (...) Só que, é bom lembrar, mesmo já quando a procissão ia no adro, Sampaio ainda podia ter limitado os danos. O Presidente dissolveu a Assembleia, mas como provavelmente não percebe nada de economia, promulgou o patético orçamento que Santana, Portas e Bagão lhe apresentaram. Isso mesmo, promulgou. Ou seja, o suposto vigia da “besta”, alimentou-a ainda mais, com imenso sentido de Estado. Em nome da “responsabilidade”, assinou por baixo do orçamento mais irresponsável que Portugal tem memória. Bastava que não o tivesse feito, obrigando o país aos duodécimos, e o actual défice estaria não em 7 por cento, mas em bem menos.»
Um dos cinco responsáveis pelo «montro», segundo Domingos Amaral.
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