Começou em Janeiro de 2004 a posicionar-se como candidato à Câmara de Lisboa. Hoje, mesmo que o ranger de dentes seja audível, o PS escolheu-o como o seu candidato à capital. Diz que Lisboa se tornou «uma cidade bloqueada e sem liderança». Verdade que não diz (quase) nada sobre como pensa resolver os problemas que identifica no município, sob a gestão errática de Santana. Remete para os «estados gerais» autárquicos, um grupo de peritos que vão estudar os dossiers. Para quem há tanto tempo se perfilou para a candidatura parece (muito) pouco, mas vai entretendo os lisboetas (e consolidando uma imagem de seriedade e rigor) afirmando que «gostaria de introduzir, ou de sublinhar, a importância do método na política». É caso para dizer que, depois de Santana, este discurso é música... de câmara.
Mais do que Belém, parece que está São Bento no horizonte.
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