Thursday, May 05, 2005

Aborto

O PS meteu os pés pelas mãos, tentou entalar Sampaio com uma decisão apressada e atirou com o referendo para o último trimestre de 2006. Isto é o que parece e, em política, o que parece é.
Mas o que também é, é que a decisão de Sampaio abriu caminho a que o PS iniciasse, de imediato, o discurso favorável a uma decisão no Parlamento, sem recurso ao referendo. Por enquanto, apenas admite fazê-lo no caso de o novo PR bloquear o referendo, mas a semente está lançada. A possibilidade de uma decisão em sede do parlamento ganhou espaço, força e justificação com a decisão de Sampaio. O que nos leva a pensar que também é verdade que, em política, o que é, nunca parece.

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