É o título do livro que David Justino lançou na passada quinta-feira, em Lisboa, com a sua análise dos resultados dos rankings das escolas, a partir da classificação feita com base nos resultados dos exames nacionais do 12º ano, nos últimos cinco anos.
Para além do livro, leitura a reter, ficam-nos: a satisfação de ver dado por findo o tabu para falar de educação, que se auto-impusera; poder constatar o regresso daquela alegria de quem pensa, há muito, as questões da educação a partir do real, do que se pode, e deve, fazer; verificar que recuperou, vintage, a força com que um dia entrou na 5 de Outubro e com que conseguiu entreabrir as ferrugentas portas do velho ministério; reencontrar a frescura de pensamento, que sempre lhe guiou o discurso e a acção, e que quase o tornou o melhor ministro da educação das últimas décadas.
Foi confortável, e animador, sentir que continua aí, pensante e actuante, e que continua a ter a coragem de nos vir dizer, com aquela simplicidade desarmante de quem sabe, que «o que importa realmente para os bons resultados das escolas, é a organização, liderança, qualificação e motivação dos professores».
«Por meio da morte ou da doença, da pobreza ou da voz do dever, cada um de nós é forçado a aprender que o mundo não foi feito para nós e que, não importa quão belas as coisas que almejamos, o destino pode, não obstante, proibi-las.» Bertrand Russell
Tuesday, January 25, 2005
«No silêncio todos somos iguais» (I)
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1 comment:
necessario verificar:)
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