É já um exercício penoso ler,ouvir, ou ver notícias sobre Santana Lopes, quer enquanto Primeiro-Ministro, quer como candidato a tal. E é penoso, porque da degradação psíquica, moral e física de um ser humano se trata, mostrada em directo e sem os retoques da cosmética social, que o mais elementar bom senso impõe aos humanos sãos, a partir da chamada idade da razão.
O diagnóstico clínico pode não ser ainda a loucura, mas ninguém pode fazer o que Santana Lopes está a fazer a si próprio e continuar a ser considerado responsável pelos seus actos.
Se fosse possível esquecermo-nos, por momentos, das consequências terríveis que a situação nos criou, seríamos talvez capazes de nos compadecermos do homem a apodrecer por detrás do que nos parece ser apenas uma galopante inabilidade política, quando esta mais não faz do que servir de latíbulo a um problema muito mais grave.
O diagnóstico clínico pode não ser ainda a loucura, mas ninguém pode fazer o que Santana Lopes está a fazer a si próprio e continuar a ser considerado responsável pelos seus actos.
Se fosse possível esquecermo-nos, por momentos, das consequências terríveis que a situação nos criou, seríamos talvez capazes de nos compadecermos do homem a apodrecer por detrás do que nos parece ser apenas uma galopante inabilidade política, quando esta mais não faz do que servir de latíbulo a um problema muito mais grave.
* Arthur Schopenhauer
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