Como escreve hoje no Público Isabel Arriaga e Cunha, Portugal tem os níveis de qualificação profissional mais baixos da UE . Segundo o seu artigo, uma bateria de relatórios da UE conclui que «Portugal mantém a mais baixa taxa de produtividade do trabalho de toda a União Europeia (UE) e a mais alta de abandono escolar, um dos piores níveis de qualificação profissional e um dos mais elevados riscos de pobreza e de exclusão social.»
Para a gravíssima situação em que Portugal se encontra, contribuem os números do abandono escolar, «40,4 por cento dos estudantes do ensino secundário, contra 15,9 por cento no conjunto da UE, e quase 40 por cento dos universitários», a que se somam: um ensino universitário que se mantém cego e surdo às reais necessidades de formação, fornecendo «cursos que não são suficientemente relevantes para as necessidades do mercado de trabalho» ( o que, « segundo Bruxelas, suscita "uma preocupação particular"»), a «baixa produtividade do trabalho, que, em 2003, representava 58,1 por cento do valor médio da UE» e os «tradicionais sectores económicos assentes em actividades de trabalho intensivo mas de fraco valor acrescentado».
Para Bruxelas, a «situação relativa à pobreza e à exclusão social permanece preocupante».
E nós por cá, todos bem?
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