O conceito, para mim novo e preferível ao estafado indecisos, li-o hoje em Pacheco Pereira, no Público. Com descaramento, adopto-o e adapto-o como tema recorrente da perspectiva pessoal de alguns dos assuntos que deveriam ser objecto de debate, SÉRIO, nesta campanha eleitoral.
Por exemplo, hoje, no mesmo jornal, Luís Costa dedica-se ao estudo sobre o poder de compra concelhio realizado pelo Instituto Nacional de Estatística.
Constata ele que: «...o Norte, embora sendo a zona do país com população mais jovem e maior potencial dinâmico, é actualmente a região mais desprotegida e a que menos tem beneficiado da actividade redistributiva do Estado; e que sem investimento público, pelo menos numa fase de ressuscitação, o precipício está ao alcance de um passo.»
Como muito bem conclui, nenhum dos dois potenciais vencedores das eleições parece ter percebido isto; só que o drama não é temer que não vão a tempo de perceber, mas verificar, pelo ruído das respectivas campanhas, que percebê-lo não é uma questão de tempo, mas de vontade.
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