Marques Mendes comprometeu-se a apoiar o governo, para que a presidência portuguesa da UE seja um sucesso. Hum, temeu-se o pior, mas, apesar dessa nobre intenção, ditada por valores patrióticos, parece não estar disposto a ser um observador, passivo e silencioso, do que o governo de Sócrates pretenda fazer.
Para começo de conversa, não está mal. Vamos ver se o tom vai ser este, nos próximos seis meses, ou se valores mais altos se imporão. Não que esta voz da oposição faça muita diferença, para a máquina trituradora dos direitos, liberdades e garantias em que o governo Sócrates se tornou, mas, pelo menos, guardam-se umas quantas armas de arremesso para os combates que marcarão a mudança do ciclo político. Armas essas que são, afinal, o que resta da política, e à política, em Portugal.
No comments:
Post a Comment