Sócrates gere bem os seus silêncios. Nele, não é tanto uma estratégia, mas um traço de personalidade, e o problema reside, apenas, na forma como os quebra.
Só o termos vivido os últimos anos, sobretudo os últimos meses, com a comunicação social a transformar os executivos em fauna de aquário pode explicar a generalizada aprovação da atitude de distanciamento, secura, impaciência e menosprezo pelos que lhe são externos, que o indigitado Primeiro-Ministro (orgulhosamente) exibe.
O sentido de Estado, não governar para a comunicação social, criar a suficiente reserva que o exercício do poder exige, ou pelo menos recomenda, não exigem atitudes destas. Veremos como se porta Sócrates daqui para a frente.
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