«Por meio da morte ou da doença, da pobreza ou da voz do dever, cada um de nós é forçado a aprender que o mundo não foi feito para nós e que, não importa quão belas as coisas que almejamos, o destino pode, não obstante, proibi-las.» Bertrand Russell
Sunday, January 29, 2006
Thursday, January 26, 2006
Stèles
Il y a des juges souterrains. L'assemblée siège dans
la nuit pleine ; il faut traverser des roches que
les satellites fendent et tomber plus creux que
les puits.
Là, toute vie se double et retentit. Que l'Empereur,
guerrier malheureux ou mauvais prince, n'y
aventure point sa personne :
Le peuple des morts par sa faute militaire
l'étranglerait aussitôt.
Moi-même, régent maladroit, vivant timide, ne dois
sans risque y jeter mon souvenir :
Mes beaux désirs tués pour quelle trop juste cause,
-- soldats rancuniers et fantômes,
-- m'assailliraient aussitôt.
Victor Segalen
Olhem, se isto fosse com o Santana...!
Monday, January 23, 2006
Animal feroz
Saturday, January 21, 2006
Friday, January 20, 2006
Honi soit qui mal y pense
Tuesday, January 17, 2006
Sócrates conhecia a estratégia?
Os cestos, os ovos e a galinha poedeira
Monday, January 16, 2006
Zeca, afinal não é o povo quem mais ordena!*
De más intenções estão as campanhas cheias!
Sunday, January 15, 2006
Irrelevâncias (II)
Irrelevâncias (I)
Saturday, January 14, 2006
Conversa de travesseiro
Friday, January 13, 2006
Antologia
Podem todos rir de mim,
podem correr-me à pedrada,
podem espreitar-me à janela
e ter a porta fechada.
Com palavras de ilusão
não me convence ninguém.
Tudo o que guardo na mão
não tem vislumbres de além.
Não sou irmã das estrelas,
nem das pombas nem dos astros.
Tenho uma dor consciente
de bicho que sofre as pedras
e se desloca de rastos.
Natércia Freire
Tentáculos (II)*
Tentáculos*
Thursday, January 12, 2006
Os requisitos para poder ser Presidente da República*
«já nos esquecemos do extraordinário descrédito do sistema político entre 1976 e 1987»*
Sócrates não tem vergonha na cara?*
Wednesday, January 11, 2006
«A campanha de Soares é um autêntico catálogo de promoção da Lei de Murphy»*
Tuesday, January 10, 2006
Tudo isto é triste
Soares acusa supremo desgaste
Sunday, January 08, 2006
Vichysoisse (II)
Vichysoisse (I)
Sexo adolescente
«Para cada mal há um pior»*
Saturday, January 07, 2006
Tanto barulho para nada
O que tem que ser dito
Tenho cá para mim, e agora convosco partilho, que a cáfila socialista está com medo, com muito medo. A absoluta vontade de controlar o Estado, todo o Estado, pode ser prejudicada com a vitória da Cavaco Silva. Não obstante a interpretação que se faz dos poderes presidenciais, a verdade é que o cargo de Presidente da República está recheado de informações. Cavaco Silva, ou outro que não do Partido Socialista, seria um enorme empecilho ao saque que está em curso.Quando oiço Jorge Coelho exigir que Cavaco publique a identidade dos seus financiadores ou dizer, em tom de ameaça, no programa Quadratura do Círculo, que Cavaco está relacionado com o processo Eurominas, percebo que Coelho tem muito a perder com a vitória de Cavaco. Tem a perder o sossego e a bonança.É desta forma que eu equaciono, pela primeira vez, votar em Cavaco Silva. Não consigo conceber que os socialistas, ou estes socialistas que não representam todo o Partido Socialista (também feito por pessoas sérias), tomem o poder sem controlo e possam usar e abusar do Estado, sem que nada nem ninguém lhes possa fazer frente. A estabilidade que Soares clama, ou Coelho, é a estabilidade para um caminho de poder totalitário.Acho que Cavaco Silva, enquanto governante, fez escolhas erradas que não prepararam Portugal para o futuro. Acho também, que não tem perfil para Presidente da República (mas nenhum teve na era democrática). Ainda assim, ainda que Cavaco não me encha as medidas (nem na metade), começo a achar absolutamente fundamental a sua vitória à primeira volta.Agora é que as instituições democráticas estão em perigo.
Thursday, January 05, 2006
Presunção e água benta...
As famílias que paguem a crise
Há males que vêm por bem
Vale tudo (II)
Wednesday, January 04, 2006
«Small opportunities are often the beginning of great enterprises»*
2 e 2 às vezes são 4
Tuesday, January 03, 2006
Em que ficamos?
Ameaça
A ler
Albarda-se o burro...
Monday, January 02, 2006
Ano negro na educação
Profecias, vaticínios e "macumbas"
Mau gosto é...
Sunday, January 01, 2006
De boas intenções...
Mais do que a lastimável performance de Soares face a Cavaco Silva, no tal debate, da pré-campanha em 2005 retive, como imagem paradigma, o tom crispadíssimo (ver foto) do candidato apoiado pelo governo, a exigir mais debates, a propósito da existência na corrida de Garcia Pereira. Independentemente do fundamento que, nesta fase do processo, só com algum contorcionismo se poderia encontrar para a proposta, o que ficou foi a crispação e zanga, o gesto puerilmente enfático e ansioso, o ridículo de ver alguém, cujo passado deveria valer por si próprio, a servir-se de expedientes de usura, para ganhar a oportunidade de fazer aquilo em que se julga o melhor dos candidatos. Que nem é, porque Louçã bate-o nesse registo, só que é carta fora deste baralho.
Que, em 2006, um candidato ao mais alto cargo do Estado considere a sua mais-valia para tão nobres funções o levar a palma no bate-boca gratuito (onde estão as grandes questões presidenciais no seu discurso?), confuso (quem confunde o Presidente do CDS com um deputado socialista, confunde tudo o resto) e rasteiro (a insidiosa referência às confidências dos lideres europeus é só um pequeno exemplo), é triste. E só não é dramático, porque o regime lhe permite passar por Belém a viajar, a dormir e a tratar da vidinha. Como, diga-se em abono da verdade, fez nos dois mandatos anteriores, e a casa não veio abaixo.