A cena do Primeiro-ministro, acolitado pela "eficiente" ministra da educação, a distribuir computadores, perante crianças contratadas como figurantes para aquela charada, deixou o país estarrecido. Francamente, não sei porquê, se toda a acção governativa não passa disso mesmo, de uma encenação permanente, e só não o vê quem não quer. Será porque está em causa o trabalho infantil? Ora, não sejamos cínicos, nem ingénuos. Desde quanto as crianças contam, neste governo, com esta ministra? Servem os interesses pontuais dos governantes, são usadas e depois dispensadas, cada vez mais espoliadas de verdadeiras estruturas de apoio. A cena que tanto escandaliza toda a gente acaba por ser mais honesta, porque, ao menos, estes jovens sabiam ao que vinham e venderam a sua participação. O que geralmente acontece é que os jovens, em nome de quem a senhora ME tem vindo a desmantelar o que restava do pobre edifício educativo, são apenas comparsas de todo o tipo de embustes, a custo zero.
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