Do último post, imperdível, este excerto:
«O estado lança uma iniciativa de colocar computadores e banda larga móvel nas mãos de milhares de alunos e professores, sem providenciar a formação no novo sistema operativo e Office que conforme divulgado publicamente os acompanha. Contrata sem concurso público o software da empresa dominante no mercado, cravando mais um prego no caixão da competitividade e da concorrência. Fá-lo porventura de uma forma formalmente legal, mas através do subterfúgio de serem as empresas de telecomunicações a pagar a factura, sem o dinheiro entrar no ciclo de controlo ( e de consultas públicas) do estado.As ofertas dos vários fornecedores de portáteis parceiros da iniciativa, e dos operadores móveis que pagam a factura são cartelizadas sendo oferecidas aos utilizadores pelos mesmos preços negociados. Deste modo o estado subsidia os concorrentes mais caros para que estes apareçam com o mesmo preço dos mais baratos.O estado demite-se de promover a concorrência.Demite-se também de promover a interoperabilidade entre produtos de software. E demite-se de promover a formação nesses novos produtos…»
Basta ter andado por perto destes meandros, para apetecer dizer: nem mais! E, já agora, acrescentar: os erros são sempre os mesmos, o Estado também, os grandes beneficiados somam e seguem. Temos um governo reformista? Talvez, mas as "reformas" não passaram por aqui!
Série a ler, mas certamente que sim.
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