Nem com toda a parafernália de meios de baralhação de pistas que o governo e uma comunicação social domada lhe proporcionam, Sócrates se consegue livrar dos estragos que o passado de aluno e docente da Universidade Independente lhe colaram à pele.
Agora fica a saber-se (quem não sabia?) que o «ex-secretário de Estado do Ambiente José Sócrates foi "professor convidado" da Universidade Independente em 1996-1997, logo após a conclusão da sua licenciatura naquele estabelecimento», apesar de a lei o proibir.
Na sua bem encenada entrevista à RTP, Sócrates bem tentou encobrir as evidências, recorrendo à manipulação dos factos, mas, «Publicada por imperativo legal em 17/10/1997, a "listagem do pessoal docente" daquela universidade incluía, em 31/12/1996, o licenciado José Sócrates Sousa, com a categoria de "professor convidado" e sujeito ao regime contratual do "acordo de colaboração".»
O que responde, a tudo isto, o gabinete do Primeiro-ministro? Nada! É o respeito que lhe merecem os portugueses!
Rigor? Exigência? Transparência? - Eram palavras vãs, nos idos de 1996/1997, para o "jovem" Sócrates, estrela em ascensão no PS.
E agora? Ainda vamos continuar a levar a sério a cara sisuda, o modo autoritário, a pose orgulhosa e sobranceira desse senhor que está Primeiro-ministro e que, enquanto tal, está a causar a este país danos, que poderão ser irreparáveis? Em nome de quê? Por falta de alternativa? Fraca razão, que nem é verdadeira, se as baias das estruturas partidárias não constituirem entraves à vivência democrática.
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