Sampaio, ex-presidente da República, veio, sob as vestes de ex-presidente da CML, apoiar António Costa e, imagine-se, pede que não se julgue o governo, na eleição para a autarquia lisboeta. Só mesmo quem trata os portugueses como atrasados mentais pode vir pedir um absurdo destes. O PS é (des)governo, António Costa foi, depois de Sócrates, o ministro mais influente deste governo, com tutela directa em matéria autárquica, a sua candidatura surge justificada como a necessidade de ser uma candidatura forte, porque caucionada e impulsionada pela visibilidade do até agora ministro apaga fogos, e pede-se ao eleitor que, só no momento de votar, esqueça toda a carga de governamentalização desta candidatura? Francamente, nem mesmo o "sensível" e choroso Sampaio se deveria permitir ser submetido a tal ridículo! Ou será que a "fortaleza" da candidatura não tem muito tranquilos os governantes, que tão empenhados estão nela?
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