Não me parece. Portas, o Paulo, é tudo menos ingénuo e sabe bem que Sócrates segura qualquer ministro debaixo de fogo, e que muito menos irá remodelar o governo "por exigência" da oposição. Sabendo ele isso, como se justifica que exija a saída de Manuel Pinho (Economia), Isabel Pires de Lima (Cultura), Jaime Silva (Agricultura), Correia de Campos (Saúde) e Nunes Correia (Ambiente)? Abrir caminho a outra(s) saída(s) menos previsível(eis)? Criar o ruído necessário à fixação do elenco governamental, quando algumas vozes sugerem uma remodelação prévia à Presidência da UE? O contexto do comunicado, com farpas ao PSD, até poderia tomar-se por uma subterrânea coligação de interesses com o PS, não fosse o caso de estar mais de acordo com o tacitismo de Portas pretender segurar um lote de ministros com queda para a asneira, afinal a matéria-prima necessária para colorir a sua oposição.
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