Presume-se que animado pelos exemplos recentes de Isaltino e do major Valentim, mais ainda do que pela promissora sondagem da semana passada, Carmona lá se decidiu a avançar para a CML. Pelo menos, vai ter a oportunidade de responder, durante a campanha, e com igual visibilidade, às críticas que não deixarão de lhe ser feitas por todos os outros que se propõem sentar-se no lugar que era dele, até agora. Duvido que a sorte dos já referidos autarcas, impedidos de representar o PSD por Marques Mendes, mas vencedores nas urnas, venha a bafejá-lo, mas, se ficar vereador, a proximidade não deixará de concorrer para poder minimizar os danos, que o seu sucessor não deixará de querer fazer à sua gestão como presidente da CML.
Resolvida a questão utilitária de Carmona, temos as forças reequilibradas. Carmona "rouba" votos a Negrão, enquanto Roseta faz o mesmo a Costa. Pelos lados, pululam os pequenos hobbits recorrentes destas andanças. Antevê-se uma exótica salada pós-eleitoral, que será tudo o que menos convém à situação presente. Palavras para quê? É a política tuga no seu melhor.
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