Na verdade, o esquema é o esperado - para acabar com o excesso de funcionários públicos cria-se a empresa pública necessária (?), na qual surgirão empregos com fartura, sim, mas só para aqueles amigos do primo do enteado do cunhado do ministro, que votam a condizer, e que, imbuídos da mais fiel subserviência aos interesses dos nossos governantes de opereta, vão cortar a esmo nos funcionários públicos, esses baldas sugadores das energias produtivas do Estado patrão, pobre vítima de tão vorazes e improdutivos seres.
Repetir o que se sabe - que a poupança é nenhuma, que o nepotismo espreita e o oportunismo engorda, que se substitui o monstro das bolachas pelo monstro dos chupa chupa...? nem vale a pena! Para os que ainda têm esperança que este possa ser o bom caminho para reestruturar a Administração Pública, recomenda-se que, se ainda o não fizeram, não deixem de escrever a sua cartinha ao Pai Natal. Pois ele existe...
*Empresa de Serviços Partilhados da Administração Pública (ocorreu-me agora que, como estes serviços são tão partilhados, os seus futuros quadros só podem ser totalmente preenchidos pelos mobilizados especiais da AP, não é verdade?)
Apre, que lá me caiu a auréola! O melhor mesmo é ir escrever a cartinha para o Pai Natal!
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