No seu artigo no Público, intitulado "Em nome da mulher", Helena Matos escreve, a dado passo: «Se se reparar a discussão sobre a interrupção voluntária da gravidez é, em Portugal, uma discussão sobre o poder das mulheres. O debate em torno do aborto é exclusivamente sobre se o aborto pode ser feito 'a pedido da mulher'». Até aqui os homens já tinham chegado, quer os que com o facto sentem alívio, quer os que são vítimas desta realidade. Talvez tenham razão aqueles que defendem que, por ser assim, não devam ser chamados a votar em algo que não lhes diz respeito.
1 comment:
A pensar assim, não votariam os homens nem as velhinhas, só as mulheres em idade fértil. Por outro lado só podem votar os maiores de 18 anos, e nessa idade a vida sexual, já começou para a maioria.Não está fácil.
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