«Por meio da morte ou da doença, da pobreza ou da voz do dever, cada um de nós é forçado a aprender que o mundo não foi feito para nós e que, não importa quão belas as coisas que almejamos, o destino pode, não obstante, proibi-las.» Bertrand Russell
Saturday, December 30, 2006
Em tempo de balanço, do melhor da blogosfera
Em tempo de balanço, do melhor da blogosfera
No limiar da utopia. Longe da anarquia mansa que nos tolhe.
Wednesday, December 27, 2006
Antologia
O mais importante na vida
É ser-se criador – criar beleza.
Para isso,
É necessário pressenti-la
Aonde os nossos olhos não a virem.
Eu creio que sonhar o impossível
É como que ouvir uma voz de alguma coisa
Que pede existência e que nos chama de longe.
Sim, o mais importante na vida
É ser-se criador.
E para o impossível
Só devemos caminhar de olhos fechados
Como a fé e como o amor.
António Botto
Friday, December 22, 2006
Thursday, December 21, 2006
O ME deveria ter pedido pareceres jurídicos, prévios...
"não há presos políticos, mas políticos presos"
Wednesday, December 20, 2006
Órfão(s)
(* assume-se a re-utilização de conceitos abordados por JPP na reflexão referida no post anterior)
A não perder
Quem tudo quer abarcar, cedo quer acabar *
Tuesday, December 19, 2006
Confirmada a origem genética do autismo
E este governo continua a dizer que dá prioridade à formação e qualificação das pessoas...
Monday, December 18, 2006
Thursday, December 14, 2006
O mais eloquente de todos os sermões é o exemplo
Diana's second death
Contributos para a reflexão sobre o aborto
Contributos para a reflexão sobre o aborto
Wednesday, December 13, 2006
L'Héritage de Marie-Antoinette
Monday, December 11, 2006
Ainda, e mais uma vez, os privilégios dos professores
Portas trocadas
ESPAP*
Wednesday, December 06, 2006
«Só a vida pode defender uma mensagem, não a palavra»*
Plano de Acção para a Integração das Pessoas com Deficiências ou Incapacidade? É para levar a sério?
Tuesday, December 05, 2006
Crise? Qual crise?
A boa moeda
Contributos para a reflexão sobre o aborto
No seu artigo no Público, intitulado "Em nome da mulher", Helena Matos escreve, a dado passo: «Se se reparar a discussão sobre a interrupção voluntária da gravidez é, em Portugal, uma discussão sobre o poder das mulheres. O debate em torno do aborto é exclusivamente sobre se o aborto pode ser feito 'a pedido da mulher'». Até aqui os homens já tinham chegado, quer os que com o facto sentem alívio, quer os que são vítimas desta realidade. Talvez tenham razão aqueles que defendem que, por ser assim, não devam ser chamados a votar em algo que não lhes diz respeito.
pontos nos ii
A partir do momento em que uma revista, de uma editora de livros escolares, se arrogava o direito de questionar as acções do governo em matéria educativa, o fim pressentia-se inevitável. Aconteceu agora, ao que parece como tudo acontece, neste tempo da nossa desilusão - sem qualquer respeito por aqueles que ainda acreditam que vivem numa democracia, que lhes garanta a liberdade de pensar fora das baias da propaganda governamental. Santana Castilho comentou o fim da revista, concluindo assim: «O clima de autoritarismo que a "esquerda moderna" introduziu na política incentiva vocações adormecidas de pequenos ditadores, sobretudo quando intuem que o seu negócio pode sofrer por enfrentarem quem manda. O equívoco foi mútuo: o Grupo Texto Editores pensou que nós íamos fazer a sua newsletter; nós pensámos que eles eram mais do que simples negociantes de livros escolares. Os métodos pidescos que escolheram são simples corolário destes tempos modernos». Sem que deixe de compreender a surpresa e mágoa do Professor, uma coisa é certa: já vimos demasiadas vezes este filme, para que possamos dar espaço à ingenuidade. Fica a lição.
Monday, December 04, 2006
Antologia
To let thee sit beneath the fall of tears
As salt as mine, and hear the sighing years
Re-sighing on my lips renunciative
Through those infrequent smiles which fail to live
For all thy adjurations? O my fears,
That this can scarce be right! We are not peers,
So to be lovers; and I own, and grieve,
That givers of such gifts as mine are, must
Be counted with the ungenerous. Out, alas!
I will not soil thy purple with my dust,
Nor breathe my poison on thy Venice-glass,
Nor give thee any love--which were unjust.
Beloved, I only love thee! let it pass.
Sonnets from the Portuguese, by Elizabeth Barret Browning
Polonium-210
«A aparência das virtudes é muito mais sedutora do que as próprias virtudes...»*
Lumière
Do mar e da memória
Lugela
Navio de carga, construído em 1926 pela Blohm & Voss, de Hamburgo, iniciou a sua carreira sob pavilhão alemão, com o nome de Dortmund. Foi posteriormente adquirido e registado pela Companhia Colonial de Navegação, em 1943, passando a fazer a carreira das colónias, como cargueiro com capacidade de alojamento para os seus 50 tripulantes e uma escassa dezena de passageiros, em cada viagem. Foi o primeiro navio mercante português accionado por turbinas a vapor, que lhe asseguravam a estonteante velocidade de 13 nós. Nos anos 60 do século XX ainda demandava os portos da África portuguesa.