Preparava-me para reagir às virgens ofendidas com a exploração do trabalho infantil, muito escandalizadas com as mãozinhas que cosem os sapatos da Zara, mas que tão facilmente se esquecem das crianças que trabalham em moda, publicidade, cinema e televisão (quando não se inibem de realçar o talento e a performance dessas crianças, sem que, concomitantemente, alertem para que essas situações também configuram exploração do trabalho infantil) e eis que encontro a Joana Amaral Dias a escrever sobre a questão.
Só posso concordar. Sobre a ponta deste iceberg, ela diz (bem) o que há a dizer, e deixa subtilmente no ar o muito que não se diz, mas que tanto nos deve preocupar!
2 comments:
Com tanta inspeccção que agora abunda por restaurantes e feiras, será que não há inspectores suficientes para "vasculhar" os podres da indústria têxtil do Vale do Ave???
Não, não há inspectores para tal fim... porque não correspondem aos exemplos que Sócrates quer mostrar...
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