O surto de cólera em Angola, que ainda não atingiu o seu ponto máximo e já fez, em poucas semanas, mais de mil mortos, agrava-se, tanto por via do subdesenvolvimento (excesso de população, deficiência nas estruturas de saneamento básico e precaridade dos cuidados básicos de higiene e saúde pública), como do desenvolvimento (melhores acessibilidades, maior mobilidade das populações, expansão territorial da doença). Entretanto, o governo angolano tem mantido uma teimosa atitude de rejeição face ao crescente agravamento do problema e na recusa à ajuda internacional.
4 comments:
em Moçambique acontece algo interessante: com a melhoria das condições de vida (nem que seja de alguns), a prevalência da obesidade e do sedentarismo sobe, ou sej, em alguns casos (embora poucos) o sub-desenvolvimento é uma vantagem
Caro Miguel, não deixa de ser irónico, mas é um facto.
Ó amigo Crack, não fique assim. A taxa de natalidade continua a ultrapassar a taxa de mortalidade.
Meu amigo Anthrax, quer levar com um espirro em cima? :)))
Bom, mas, com o seu génio habitual, deixou uma boa ideia - podemos importar a natalidade angolana; até está habituada a "sobreviver" sem apoios de qualquer espécie e nem precisa de maternidades; será que o Sócrates já se lembrou disso?
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